JESUS CONHECE BEM a nossa fraqueza e debilidade.
Por isso instituiu o sacramento da Penitência. Quis que pudéssemos corrigir os nossos passos, quantas vezes fosse necessário; tinha o poder de perdoar os pecados e exerceu‑o frequentes vezes: com a mulher surpreendida em adultério, com o bom ladrão arrependido na cruz, com o paralítico de Cafarnaum... Veio procurar e salvar o que estava perdido, também atualmente, nos nossos dias.
Jesus revela especialmente a sua misericórdia na atitude que manifesta com os pecadores. “Eu tenho pensamentos de paz e não de aflição (Ier XXIX, 11), declarou Deus por boca do profeta Jeremias. A liturgia aplica essas palavras a Jesus, porque n´Ele se manifesta claramente que é assim que Deus nos ama. Não vem condenar‑nos, não vem lançar‑nos em rosto a nossa indigência ou a nossa mesquinhez: vem salvar‑nos, perdoar‑nos, desculpar‑nos, trazer‑nos a paz e a alegria”
O sacramento da Penitência é uma portentosa expressão do amor e da misericórdia de Deus para com os homens. “Porque Deus, mesmo ofendido, continua a ser nosso Pai; mesmo irritado, continua a amar‑nos como filhos. Só procura uma coisa: não ter de castigar‑nos pelas nossas ofensas, ver que nos convertemos e lhe pedimos perdão” (São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 22, 5;)
O PODER DE PERDOAR os pecados foi confiado aos Apóstolos e aos seus sucessores. Só quem recebeu a Ordem sacramental tem a faculdade de perdoar os pecados.
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