11 agosto 2021

Somente o sacerdote pode perdoar os pecados

JESUS CONHECE BEM a nossa fraqueza e debilidade.

Por isso instituiu o sacramento da Penitência. Quis que pudéssemos corrigir os nossos passos, quantas vezes fosse necessário; tinha o poder de perdoar os pecados e exerceu‑o frequentes vezes: com a mulher surpreendida em adultério, com o bom ladrão arrependido na cruz, com o paralítico de Cafarnaum... Veio procurar e salvar o que estava perdido, também atualmente, nos nossos dias.

Jesus revela especialmente a sua misericórdia na atitude que manifesta com os pecadores. “Eu tenho pensamentos de paz e não de aflição (Ier XXIX, 11), declarou Deus por boca do profeta Jeremias. A liturgia aplica essas palavras a Jesus, porque n´Ele se manifesta claramente que é assim que Deus nos ama. Não vem condenar‑nos, não vem lançar‑nos em rosto a nossa indigência ou a nossa mesquinhez: vem salvar‑nos, perdoar‑nos, desculpar‑nos, trazer‑nos a paz e a alegria”

O sacramento da Penitência é uma portentosa expressão do amor e da misericórdia de Deus para com os homens. “Porque Deus, mesmo ofendido, continua a ser nosso Pai; mesmo irritado, continua a amar‑nos como filhos. Só procura uma coisa: não ter de castigar‑nos pelas nossas ofensas, ver que nos convertemos e lhe pedimos perdão” (São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 22, 5;)

O PODER DE PERDOAR os pecados foi confiado aos Apóstolos e aos seus sucessores. Só quem recebeu a Ordem sacramental tem a faculdade de perdoar os pecados.

São Basílio compara a Confissão ao cuidado dos doentes, comentando que, assim como nem todos conhecem as doenças do corpo, também as doenças da alma não podem ser curadas por qualquer um.
Mas, à diferença dos médicos, esse poder não vem ao sacerdote da sua ciência, nem do seu prestígio, nem da comunidade, mas direta e gratuitamente de Deus, através do sacramento da Ordem.

O sacerdote não poderia absolver quem não estivesse arrependido do seu pecado;
não pode absolver aquele que se nega a restituir o que roubou, podendo fazê‑lo;
aquele que não se decide a abandonar a ocasião próxima de pecado;
e, em geral, os que não se propõem seriamente afastar‑se do pecado e emendar a sua vida.

Eles próprios se excluem desta fonte de misericórdia.

O julgamento efetuado neste sacramento é, de certo modo, uma antecipação e preparação do juízo definitivo que terá lugar no fim da vida.

Homilia Tríduo Capela São Bras - MFII

TRÍDUO DE SÃO BRÁS - CAPELA SÃO BRÁS - MFII Irmãos e Irmãs,  O Evangelho da MISSA descreve a missão que os Doze mobilizaram pelas aldeias e ...